Desafio Mulheres da ABL: Rachel de Queiroz
Rachel de Queiroz nasceu em Fortaleza em 1910 e faleceu no Rio de Janeiro em 2003, dias antes de completar 93 anos. Além de tradutora, romancista, escritora, jornalista, cronista e dramaturga, ela foi a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras (em 1977).
Devido a forte seca de 1915, sua família se mudou para várias cidades, Rio de Janeiro, Belém e depois Fortaleza. Nesta última, Rachel concluiu o curso normal (aos 15 anos). E estrou para a imprensa publicando no jornal O Ceará, sob pseudônimo.
Aos vinte anos, publicou, por conta própria, seu romance de estreia: O Quinze. O título se refere ao ano de 1915. Ano de seca histórica no Nordeste, que forçou sua família e milhares de retirantes a abandonar seus lares. Muitos morreram pelo caminho e a grande maioria dos que sobreviveram, nunca mais viu sua terra natal.
Rachel de Queiroz |
O Quinze foi aclamado pela crítica, projetando Rachel de Queiroz no cenário da literatura nacional. Depois dele vieram muitos outros grandes romances, como Memorial de Maria Moura e A Muralha, por exemplo.
Aos 18 anos, ingressou no partido comunista, onde permaneceu por pouco tempo. Aos 27 anos, foi presa, acusada de ser comunista e seus livros foram queimados. Já em 1964, durante a ditadura, assumiu uma postura mais conservadora, atuando na ARENA, partido de sustentação do regime. Ela ingressou na Academia Brasileira de Letras em 1977. Será que, mesmo com talento, ela seria aceita se não tivesse força política?
Rachel de Queiroz nunca deixou as suas raízes. Sempre retornava a sua fazenda em Quixadá, no sertão cearense. Além de ser uma escritora talentosa, é um exemplo de vida e de mulher.
Quer saber mais sobre o Desafio Mulheres na ABL?
Confira nosso parceiro, o blog Literatura Brasileira.
Confira os livros que já foram lidos para o Desafio:
O Baile de Máscaras - Rosiska Darcy de Oliveira
Até nosso próximo encontro!
Aos 18 anos, ingressou no partido comunista, onde permaneceu por pouco tempo. Aos 27 anos, foi presa, acusada de ser comunista e seus livros foram queimados. Já em 1964, durante a ditadura, assumiu uma postura mais conservadora, atuando na ARENA, partido de sustentação do regime. Ela ingressou na Academia Brasileira de Letras em 1977. Será que, mesmo com talento, ela seria aceita se não tivesse força política?
Rachel de Queiroz nunca deixou as suas raízes. Sempre retornava a sua fazenda em Quixadá, no sertão cearense. Além de ser uma escritora talentosa, é um exemplo de vida e de mulher.
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