Conheça minha Estante - Parte I
Prateleira em Minas Gerais. |
Tenho por hábito sempre doar ou trocar os
livros que já li. Mesmo assim, alguns são muito especiais e não desapego. Tenho
algumas prateleiras selecionadas pelo Brasil afora. Uma delas fica na casa dos
meus pais em Minas Gerais. Ela é composta de alguns livros que adorei ler, ou que
marcaram a história de vida. Por favor, permita-me compartilhar um pouco dessa
emoção com vocês!
Kursk, 1943 de Claúdio
Lucchesi conta a História da Guerra nas Malvinas. O autor é editor da Revista
Asas sobre História da Aviação. Esse é exemplar é autografado. Comprei-o numa
palestra do autor em minha universidade.
Confissões do Darcy
Ribeiro foi um presente para o meu pai, de um amigo da família. Meus pais
gostaram muito de lê-lo. Darcy Ribeiro foi um intelectual e idealizador da
Universidade de Brasília. É importante conhecer sua obra.
A Bíblia, tradução
do Gênesis (No Princípio) por André
Chouraqui. Como foi discutido no projeto Lendo a Bíblia com Ateus, essa é a
minha tradução favorita da Bíblia. Um colega de faculdade me emprestou, gostei
tanto que ele acabou me dando o livro.
Caiapônia de Camilo
Chaves é um livro de História Regional. Ele conta a História da minha região,
Triângulo Mineiro. Sou simplesmente apaixonada por este livro.
O Castelo de Papel de Mary del Priori é uma aquisição de 2016. Sua leitura foi comentada neste blog.
Crime e
Castigo de Dostoievski. É um dos meus livros favoritos. Merece uma
releitura. Ganhei do meu pai quando tinha 15 anos. Sou fã de Literatura Russa e
outros autores aparecerão nessa mesma estante.
GEN, Pés
Descalços são quadrinhos autobiográficos.
Contam a vida do autor, quando criança, ao cair a bomba atômica em
Hiroshima, sua cidade natal. Também é uma série que li na adolescência e fiz todos os meus colegas de sala e amigos
lerem (Risos!). Não dá para ler uma história dessas e não se tornar pacifista.
É muito forte. A série é maior que isso, mas eu só tenho os quatro primeiros
volumes e, para mim, foi suficiente.
Naninha,
Aceitai as Minhas Saudades também é um livro de História Regional
publicado pela Universidade Federal de São Carlos. São cartas trocadas entre o
Conde do Pinhal (fundador da cidade de São Carlos) e sua segunda esposa.
Por que muitas
pessoas deixam de vencer na vida? de Rosalino X. de Souza, ganhei de aniversário de um colega da sexta
série. Ele falou que era o livro favorito da mãe dele. É um colega que gosto e
respeito muito. Então, mesmo não sendo uma leitura favorita, está guardado com
muito carinho.
O Menino do
Dedo Verde de Maurice Druon, mesmo autor de Os Reis Malditos, era o meu livro favorito da infância. Era um
livro da minha mãe, que ela comprou na juventude, então esse livro sempre
existiu na minha casa. Meu pai leu para mim várias vezes. E eu chorava, toda
vez, no final.
Dom
Casmurro, o clássico de Machado de Assis, foi um presente de uma
correspondente de São Paulo, quando eu tinha 14 anos. Eu escrevia cartas na
adolescência. A gente falava sobre vários assuntos e trocava vários objetos,
entre eles, livro. Uma menina chamada Amanda (com quem eu gostava muito de
conversar, mas perdi totalmente o contato) me presenteou com este livro. Amei a
leitura.
Em Busca de
um Sentido do psicanalista Viktor Frankel já foi comentado no blog. Eu li O Monge e o Executivo e, no final, o autor comentava que Em Busca de um Sentido fora o melhor
livro que ele já leu na vida. Fiquei interessada e o comprei. Realmente
maravilhoso.
A Arte de
Viver de Epicteto é um clássico da Antiguidade. Também é citado no
livro Yoga para Nervosos. Foi empréstimo
de uma tia. Mas ainda não devolvi.
A Trilogia
em Busca dos Martírios (Expedição aos
Martírios, O Bugre do Chapéu-de-Onça,
Volta à Serra Misteriosa) de
Francisco Marins era a minha coleção favorita da adolescência. Já reli na fase
adulta e continuou muito divertido. É uma aventura com ambientação histórica na
época dos Bandeirantes. Isso despertou meu interesse por História do Brasil,
História Regional e História das Bandeiras. Eu vibro com cada linha dessa
aventura.
Estórias
Abensonhadas do escritor moçambicano Mia Couto é um livro que
ganhei recentemente. Também tem post
no blog. Um ótimo presente.
O Vermelho
e o Negro do escritor francês Stendhal é um livro que ganhei no Ensino
Médio. Foi presente de uma menina que eu gostava muito. Demorei quase 10 anos
para ter maturidade para lê-lo. É uma história muito reflexiva e interessante.
Espero
que vocês tenham gostado dessa breve apresentação. Aos poucos, vou mostrando
mais dessa e de outras estantes, alterando com outros temas.
Boas leituras!
Boa
Páscoa!
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