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Mostrando postagens de março, 2017

A SIMETRIA OCULTA DO AMOR - BERT HELLINGER

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Bert Hellinger é um psicoterapeuta alemão, nascido em 1925, e criador da Psicoterapia Sistêmica, também conhecida como Constelações Familiares.  Bert nasceu em uma família católica, aos 10 anos, tornou-se seminarista, aos 17, alistou-se no exército nazista, aos 20, foi preso no front da Bélgica. Após a guerra, foi libertado e tornou-se padre. Atuou principalmente na África do Sul, por cerca de duas décadas. Lá fez seu primeiro curso superior em Artes. Capa da 6ª edição de 2006. Ao regressar para Alemanha no final da década de 60, passou a interessar-se por psicologia e psicanálise. Abandonou o sacerdócio e passou a dedicar-se ao seu método de psicoterapia sistêmica. Casou-se primeiramente com a também psicoterapeuta Herta. Depois divorciou-se dela e casou-se com uma de suas alunas Maria Sophie, com quem trabalha até hoje promovendo cursos e seminários. Ele é um terapeuta alinhado a valores tradicionais, que prega a união entre homem e mulher para a geração de filhos, par

DIANTE DA DOR DOS OUTROS - SUSAN SONTAG

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Susan Sontag foi uma escritora e ativista dos direitos humanos. Susan nasceu em Nova Iorque, Estados Unidos, com o nome Susan Rosenblatt em 1933. Ela faleceu na mesma cidade e país aos 71 anos, em 2004, vítima das complicações de um tratamento de câncer. Retrato de Susan Sontag, por Juan Bastos. Susan Sontag viajou e acompanhou de perto vários eventos militares, como a Guerra do Vietnã e o Cerco de Sarajevo . Um pouco antes de sua morte, ela ainda cobria o início da Guerra do Iraque . Em 2003, um ano antes de sua morte, Susan Sontag lançou o livro Diante da Dor dos Outros . Concidentemente o diplomata brasileiro Celso Vieira de Mello, amigo de Susan, morreu na Guerra do Iraque neste mesmo ano. A autora comenta os dois fatos numa entrevista (talvez a última de sua vida) para o jornal Folha de São Paulo . A obra máxima de Susan Sontag é Ensaios sobre Fotografia , escrito ainda na década de 70, onde a autora afirma que nos tornamos insensíveis ao sofrimento do mundo, ao

MUDE-SE HOJE!

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“Todo mundo sabe que nada permanece igual para sempre; porém, estranhamente, quando eventos alheios à nossa vontade ou outras pessoas nos obrigam a sair da nossa zona de conforto, ficamos medrosos e inseguros. Às vezes, ficamos com raiva e ressentidos. Mesmo quando as pessoas estão em uma situação ruim – um relacionamento violento, um emprego sem futuro ou um ambiente perigoso -, muitas vezes se recusam a tomar um novo rumo na vida porque preferem lidar com o conhecido a enfrentar o desconhecido. Recentemente conheci George, fisioterapeuta e instrutor de musculação. Eu disse a ele que estava com dores nas costas e precisava de exercícios de alongamento, mas não estava conseguindo achar a motivação para malhar, já que vivia viajando e cuidando da minha empresa. George me deu uma resposta clássica: - Ei, se você quer que a sua dor piore cada vez mais para o resto da sua vida, boa sorte. Ele zombava de mim! Senti vontade de dar uma cabeçada nele, mas depois percebi que Geor

REINALDO DE AZEVEDO NÃO É HANNAH ARENDT

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Acabo de ler o livro As Origens do Totalitarismo: Antissemitismo, Imperialismo e Totalitarismo da filósofa Hannah Arendt. Durante conversas com amigos, parece que não ficou clara a relação entre os tópicos: antissemitismo, imperialismo e totalitarismo nos posts . Isso foi uma limitação do blog . A autora do livro deixa claríssima a relação entre os eventos. A perseguição a grupos organizados (no caso, judeus) e o imperialismo formaram o berço para que regimes totalitários possam se instaurar. IMPERIALISMO A leitura deste livro me ensinou o que realmente foi (ou é) o imperialismo. Durante as aulas de História na escola, esse tema virava anglofobia (“Os EUA são imperialistas!”, “A Inglaterra é imperialista!”), mas ninguém explicava, de fato, o conceito. Segundo Hannah Arendt, o imperialismo é o desejo desenfreado pela expansão só pela expansão, sem necessariamente uma vantagem lucrativa. Nesse ponto, o imperialismo difere da colonização e da pirataria. A autora cita um