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Mostrando postagens de novembro, 2016

Daniela e os Invasores - Dinah Silveira de Queiroz

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Dinah Silveira de Queiroz é uma das oito escritoras imortais da Academia Brasileira de Letras. Ela nasceu em São Paulo em 1911 e faleceu no Rio de Janeiro em 1982. Ela escreveu romances que se consagraram com o grande público por meio de minisséries e novelas. Entre eles, destacam-se: Floradas da Serra e A Muralha . 32ª Edição, 1993. Floradas da Serra , primeiro livro de Dinah, escrito em 1939, é um romance que se passa em Campos do Jordão (SP), em uma clínica para tratamento de tuberculosos. Floradas da Serra tornou-se filme em 1954 e novela em 1981. A Muralha , romance escrito, em 1954, para homenagear os 400 anos de São Paulo (Estado de origem da autora). Ele se tornou uma telenovela em 1969 e, no ano 2000, a rede Globo levou a minissérie (51 capítulos) ao ar, alcançando tremendo sucesso. Outros romances da autora, embora de mesma qualidade, são pouco conhecidos hoje em dia. Por exemplo, poucas pessoas sabem que Dinah Silveira de Queiroz foi uma das primeiras escr

O Rio também é Literatura!

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O Rio é muito conhecido por suas belíssimas praias e pelas noites de boemia, os bares maravilhosos e a rica vida artística cultural. Mas, dentre tantas opções, é fácil esquecer que o Rio também é Literatura. Como a cidade do Rio de Janeiro foi a capital do Brasil, de 1763 até 1961 (quase dois séculos), ela acabou reunindo muitos dos nossos maiores escritores, como, por exemplo, Machado de Assis, Lima Barreto, José de Alencar, entre outros. Instituições literárias que ficam no Rio... Machado de Assis fundou, em 1897, a Academia Brasileira de Letras (confira o site da ABL, clicando aqui ). A instituição existe até hoje e se dedica, entre outras atividades, à edição de obras de grande valor histórico e literário e atribui diversos prêmios literários. A ABL se localiza fisicamente na Avenida Presidente Wilson, 203 – Castelo. Para quem não pode ir fisicamente até lá, a ABL digitalizou seu acervo literário. É possível consulta-lo gratuitamente clicando em Acervo no site .

Uma Juventude na Alemanha - Indispensável para entender a política atual

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Ernst Toller foi um dramaturgo, poeta, político e revolucionário alemão, nascido em 1893 e falecido em 1939. Ou seja, ele viveu e lutou durante a Primeira Guerra Mundial, viveu todo o caos político da Alemanha no período entre guerras, o afloramento do nazismo e faleceu antes da Segunda Guerra. Uma Juventude na Alemanha é uma autobiografia, escrita em 1933, e agora publicada pela editora brasileira *mundaréu . Apesar do autor ter lutado no front , alguns leitores podem se decepcionar porque o livro dedica apenas um capítulo à descrição das batalhas mundiais. Praticamente todos os demais capítulos são dedicados às questões políticas e à guerra civil alemã do período.  Tratou-se de uma revolta em Munique, capital da Bavária, estado no Sul da Alemanha, que estabeleceu um novo governo, chamado de República Conselhista . Nesse cenário político, existiam socialistas, comunistas, sociais-democratas e trabalhadores sem partidos. Todos lutando pelo poder na nova república. Os erros

Éramos Seis, Irene Ravache, Moçambique e Angola

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Acabo de ler o romance Éramos Seis da escritora paulista Maria José Dupré (1905-1984). Essa é a obra mais famosa da autora. É um romance, em primeira pessoa, percorrendo cerca de 40 anos do começo de 1900 até 1940. A narradora protagonista, D. Lola, é uma mulher casada com Júlio, mãe de quatro filhos, Carlos, Alfredo, Julinho e Isabel, lutando para pagar as prestações de uma casa na Avenida Angélica. A família vive dramas humanos e também históricos. Eles enfrentam a Revolução Paulista de 1924 na cidade de São Paulo, seguida pela Revolução Constitucionalista de 1932 no Estado homônimo e, até mesmo, a Segunda Guerra Mundial afeta as relações da família de D. Lola. Éramos Seis foi publicado, pela primeira vez, em 1943, alcançando grande sucesso desde início. Ele teve diversas edições no Brasil (eu li a 25ª edição de 1982, a da imagem é a mais recente de 2011). Foi traduzido para o inglês, o francês, o espanhol e o sueco. Foi transformado em filme pelo cinema argentino (195