Caminho da Servidão - Friedrich Hayek

 O Caminho da Servidão é o livro mais famoso do economista austríaco (ganhador do Prêmio Nobel) Friedrich Hayek. É uma obra importantíssima na defesa do liberalismo econômico. 

A única empresa que fornece eletricidade na minha casa é a CPFL, ou seja, a CPFL é um monopólio.  Este livro é crítico feroz contra monopólios. Coincidentemente nesta semana faltou eletricidade todos os dias. Mais uma prova que as críticas são justas.

 Trata-se de um livro relativamente pequeno (15 capítulos) e muito bem escrito. Qualquer pessoa pode lê-lo, mesmo aquelas sem nenhum conhecimento prévio de economia.

 A tese do livro é que todas as formas de coletivismo econômico (isto é, nazismo, fascismo, socialismo, comunismo, etc.) levam à tirania, à supressão dos direitos humanos e das liberdades individuais. É um livro escrito na década de 40, então as críticas e comparações são bem diretas à Alemanha Nazista e à União Soviética.

 Além disso, o autor demonstra que esses sistemas, por si só, levam os mais corruptos e incapacitados ao poder. Não é que o líder chega ao poder e se corrompe. O sistema já é feito para que os mais corruptos cheguem ao poder.

 É uma leitura muito assustadora, porque o livro descreve muitas coisas que estão acontecendo no governo brasileiro hoje em dia e até no cenário mundial. Eu fiquei com muito medo de termos um regime totalitário no Brasil.

 Uma pergunta que me fizeram: "O PSDB segue o que esse livro prega?". A resposta é: "Não. Não segue.". Se eles seguissem, eu votaria no PSDB. Não importa o que políticos desse partido dizem, o fato é que eles estão mais alinhados a regimes totalitários do que ao liberalismo econômico. 

 Segue um trecho do livro que se aplica ao caso dos refugiados sírios na atualidade:

"As injustiças infligidas a indivíduos pelos governos no interesse de um ou outro grupo são olhadas com uma indiferença que beira a insensibilidade. As mais grosseiras violações dos direitos elementares do indivíduo, tais como a remoção compulsória de populações inteiras, são aceitas com frequência cada vez maior até por supostos liberais."



Boa noite. Até nosso próximo encontro!



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